Exageros no alongamento que ultrapassam os limites humanos
Com o decorrer do tempo o homem foi aprendendo a entender seu próprio corpo, sua composição e suas funções. Com isso passou a utilizá-lo de várias maneiras e situações como, por exemplo, para dançar.
Ao longo da criação de novos movimentos o homem começou a estudá-los e entendê-los. Compreendendo cada movimentação é possível adequá-las às diferentes partes que compõem o corpo humano, onde cada qual exerce diferentes tarefas para o bom funcionamento de um corpo.
Na dança, temos o alongamento como um dos exercícios primordiais, porém muitas pessoas não respeitam os limites impostos pelo corpo humano e abusam nos esforços físicos, podendo assim fragilizar a base natural da estrutura humana e acarretar em sérios problemas na saúde.
Este grave fator é muito comum atualmente entre bailarinos, onde muitas vezes o próprio professor é quem mais influencia nesses casos.
Neste trabalho abordaremos este sério problema e suas consequências para a saúde humana.
Desenvolvimento O alongamento é muito influente na dança, como em qualquer esporte ele prepara o corpo para a realização de exercícios e esforços físicos, ele é um exercício voltado para o aumento da flexibilidade muscular, que promove o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu comprimento, ou pelo menos, atinjam a sua dimensão normal. Com esse aumento da flexibilidade, proporcionado pelo alongamento, consegue-se maior amplitude de movimento possível de uma determinada articulação. Quanto mais alongado for um músculo, maior será a movimentação (amplitude) da articulação comandada por aquele músculo, logo maior a flexibilidade desse segmento corporal. Os músculos são capazes de se alongar até a metade do tamanho, ou seja, ficar uma vez e meia mais compridos que o normal. Mas isso também depende de uma série de fatores, como genética, elasticidade natural e amplitude articular. Com isso podemos perceber o quanto o alongamento pode melhorar o desempenho na dança, pois