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O serviço de “Réchaud”, pelo aparato de que se reveste e pelo espectáculo que proporciona, sempre exerceu um certo fascínio sobre os profissionais e sempre atraíu a clientela que gosta de sentir a valorização de um prato exclusivo, com o aliciante de este ser preparado na sua presença. Este trabalho não é difícil mas requer uma certa perícia e conhecimentos, sobretudo na utilização dos temperos e tempos de cozedura, sem os quais o resultado final seria desastroso. Por outro lado, a “Mise-en-Scène” ou Aparato de Apresentação, bem como a elegância dos gestos durante a preparação, tem muito a ver com o sucesso deste tipo de serviço. Cozinhar, não é uma mera arte de ocupação, é uma arte! Para executar este trabalho tem de haver muito bom gosto pelo que se faz, muito carinho pelo que se produz e preocupação quanto ao resultado final. O Profissional ou Apreciador, quando executa o “Serviço de Réchaud”, não pode ficar apenas agitando o “sauté” e misturando os ingredientes sem graça e sem interesse, dele e ou dos convivas ou clientes. Antes pelo contrário, deve transformar esta preparação num espectáculo onde cada gesto é medido e cada acto valorizado pela elegância dos movimentos. Durante a actuação, deve ir conversando com a sua plateia, interessando-a pela receita e fornecendo-lhe explicações sobre o prato que está a ser preparado. O prazer da boa mesa é composto de muitas subtilezas e, entre elas, está a preparação do palato através da salivação, para a devida degustação da comida que se ingere. O profissional de Restaurante tem muito a ver com isto. Além disto, o saber utilizar o “Réchaud”, tirando deste o melhor partido possível, é uma excelente técnica de vendas. Quanto mais aparato rodear a apresentação de um prato “Réchaud”, mais publicidade se fará sobre este tipo de serviço, despertando o interesse de um maior número de clientes. Isto pressupõe, também, uma valorização do profissional, ou bom apreciador, que o executa. Não se é