economia
O Ciclo do Açúcar foi um período da história do Brasil Colonial compreendido entre meados do século XVI e meados do XVIII. Neste período, a produção de açúcar, voltada para a exportação, nos engenhos do Nordeste brasileiro foi a principal atividade econômica.
O início do ciclo
As primeiras mudas de cana-de-açúcar chegaram em território brasileiro pelas mãos de Martim Afonso de Souza. Sua expedição tinha a função de dar início à colonização do território brasileiro, ação desejada pela coroa portuguesa como forma de proteger o litoral do Brasil das invasões estrangeiras.
Neste contexto, Martim Afonso de Souza deu início a produção de açúcar no Brasil em 1533, através da instalação do primeiro engenho da colônia, na cidade de São Vicente (localizada no atual litoral do estado de São Paulo).
Principais características do período:
- A economia do açúcar foi responsável pela consolidação da colonização, através da ocupação de parte da costa brasileira.
- O engenho foi a principal unidade de produção de açúcar no Brasil Colonial.
- Uso de mão-de-obra escrava, de origem africana, no plantio e colheita da cana-de-açúcar, assim como nas várias etapas de produção do açúcar. Os escravos, principalmente mulheres, também foram usadas na execução de atividades domésticas.
- Prevalência das grandes propriedades rurais (latifúndios) no Nordeste brasileiro, com forte concentração de terra.
- Sociedade patriarcal, com poderes político, econômico e social concentrados nas mãos dos senhores de engenho.
- Sociedade estática e estratificada dividida em: Aristocracia rural (senhores de engenho); homens livres (comerciantes, artesãos, funcionários públicos, feitores, etc.) e escravos (maioria da população do período).
- Tráfico negreiro como outra importante atividade lucrativa, principalmente para os comerciantes e coroa portuguesa.
Crise do Ciclo do Açúcar
A economia açucareira começou a entrar em crise na segunda metade do século XVII, com a