evolução
O Australopitecus africanus que é a evolução do Australopitecus afarensis, viveu entre 3 e 2,3 milhoes de anos atrás na sua maioria na África do Sul. Australopithecus africanus é uma espécie de hominídeo descrita por Raymond Dart em 1924, com base no “Crânio Infantil de Taung”, um crânio de um ser jovem que Dart pensou ser o “elo perdido” da evolução entre os símios e os seres humanos. Dart considerou ser o achado relativo a uma espécie nova, devido ao pequeno volume do seu crânio, mas com uma dentição relativamente próxima dos humanos e por ter provavelmente tido uma postura vertical. Possuiam dentes que sao grandes em comparação com os seres humanos modernos. Os dentes da frente sao maiores que os dentes traseiros. Os dentes caninos são menores que em A. aferensis e a mandibula é totalmente parabólica. O A. africanus tem caracteristicas craniais mais evoluidas que dos australopithecus anteriores. O cranio e mais globular e o cerebro e ligeiramente maior. A face tem uma maior inclinaçao vertical da face.
Os ossos parietal e frontal são significativamente maiores. O volume do cranio é cerca de 440 centimetros cubicos, era maior um pouco maior que o do chimpanze porem não era grande o suficiente para se desenvolver a fala. Os cérebros dos Australopithecus eram geralmente 35% menores que o do Homo sapiens. Estes provavelmente não falavam.
Australopithecus robustus
Espécie descoberta por Robert Broom, um medico escocês, que encontrou fragmentos de crânios e dentes que eram muito parecidos com o do Australopithecus africanus, porem eram mais robustos, portanto foi designado o nome Australopithecus robustus. É geralmente datado como tendo vivido de 2,6 a 1 milhao de anos atrás, principalmente na África Austral. Esta espécie evoluiu do Australopithecus africanus. Habitava em regiões arborizadas perto de rios e lagos. Sua alimentação consistia em sementes duras que obrigavam a uma intensa mastigação.