Evolução e crescimento do SUS
O processo de evolução do sistema único de saúde passa por vários momentos, no começo da era pós-ditadura, o movimento se fortaleceu na ideia de que todo individuo tem o direito de usufruir da saúde. Era necessário um sistema em que todo mundo teria um espaço para ser atendido em suas queixas pessoais, um sistema que possibilitaria um acesso amplo para toda a população.
No período de criação do sistema único de saúde, as principais ideias de toda essa reforma no sistema se baseavam em um modelo de democracia onde as ideias de equidade e universalidade garantia da saúde era um direito individual ao lado da construção de um poder local fortalecido pela gestão social democrática. A proposta de reconceitualização da saúde onde o reconhecimento da determinação social do processo saúde-doença, trazendo uma perspectiva de atenção integral às necessidades de saúde da população. A proposição de uma nova divisão do trabalho em saúde, incluindo um papel ativo do usuário na construção da saúde. Resumindo, o movimento da construção do sus se estruturou de maneira democrática, diversa, capilar e inclusiva e adotou um estilo de militância coerente com suas proposições.
Em contrapartida, o movimento de evolução do SUS, coincide com a evolução do sistema privativo de saúde, e ambos têm suas ideias adversas, de forma que o SUS propõe que a saúde é direito de todos independente de sua classe social e situação monetária, já o sistema privativo privilegia aqueles que têm condições financeiras de utilizar de seus recursos, sem contar que seus modelos de atenção são bem diferentes.
Resumindo, cada um tem seus prós e seus contras, o modelo de saúde privada conta com recursos tecnológicos em aparelhagens que o SUS não tem acesso devido a verba limitada e outros aspectos que dificultam a aquisição destes recursos, mas em contrapartida o SUS propõe estratégias que abrange mais campos de atuação, e acabam atingindo a maior parte da população nos