Evolução recente do comércio mundial
É possível constatar a existência de um ciclo de crescimento do comercio mundial até o segundo semestre de 2008 quando há uma queda abrupta dos valores praticados no mercado mundial. Essa interrupção no crescimento mundial teve seus primeiros reflexos sobre o PIB de paises industrializados, posteriormente nos paises em desenvolvimento, tendo como conseqüência direta à retração do crédito decorrente da falência de instituições financeiras e da forte retração das instituições bancárias e não bancárias, agravada pelo aumento da aversão ao risco dos investidores. O encarecimento dos custos de produção prejudicaria os exportadores dos paises em desenvolvimento, no entanto, passado o período mais agudo da crise, impulsionado pela recuperação do credito e pela valorização das commodities esta aliviando a pressão sobre os exportadores dos paises em desenvolvimento. Outra fonte de instabilidade para o comércio mundial são os possíveis ataques especulativos às moedas, que podem ocasionar variações abruptas das cotações, com impactos macro e microeconômicos importantes. Com o inicio da crise se intensificou o numero de medidas protecionista ou compensatórias no mercado mundial, no entanto o crescimento alcançado não é significativo nem duradouro.
Evolução recente do comércio exterior brasileiro
A economia brasileira estava em plena expansão de investimentos, demanda interna e comercial, o que retardou o processo de reconhecimento da crise que “chegará” ao Brasil no segundo semestre de 2008 interrompeu a trajetória de crescimento do comercio exterior brasileiro e se propagou para o lado real da economia por intermédio da queda da demanda externa e dos preços das commodities, a deterioração das expectativas e a abrupta saída de capitais levaram a uma forte desvalorização do real. O fluxo de comércio exterior brasileiro sofreu uma forte retração e alcançou o pico em fevereiro de 2009 onde os fluxos