Evolução: Métodos de estudo
Chamamos de fósseis, os restos de seres vivos de épocas passadas ou qualquer vestígio deixado por eles: pegadas, túneis, etc.
Os fósseis só se formam em condições muito especiais. Por isso, o registro fóssil de evolução de uma só seja muito falho e incompleto.
Importância dos fósseis para o estudo da evolução
A paleontologia fornece importantes dados sobre a história evolutiva de uma sp, isto é, sobre sua filogenia.
Estudando fósseis de ossos das pernas de um animal, podemos ter uma ideia de sua altura e peso. Os dentes podem indicar o tipo de alimentação, etc.
De particular interesse, são os fósseis com características intermediárias entre dois grupos, o que indica o grau de parentesco entre eles.
É o caso de fósseis de dinossauros c/ penas e de aves c/ dentes, mostrando o parentesco entre dinossauros e aves.
Ou dos inúmeros fósseis intermediários entre baleias e mamíferos terrestres.
Os dados obtidos pelo estudo dos fósseis são confrontados com outras evidências, obtidas, pelo estudo comparado da anatomia, embriologia, proteínas e ácidos nucleicos.
Esses estudos indicam que os peixes devem ter surgido antes dos anfíbios; estes antes dos répteis, que surgiram antes das aves e dos mamíferos.
Embriologia e Anatomias Comparadas
O termo embriologia que refere-se ao estudo de embriões, compreende apenas o período de desenvolvimento pré-natal de embriões e fetos. Durante este estágio o organismo sofre diversas mudanças, compondo o cenário de evolução embrionária até o instante do parto. Período este denominado pelos estudiosos como “anatomia de desenvolvimento”. O desenvolvimento pré-natal é mais acelerado do que o pós-natal, cumprindo-se em 9 meses aproximadamente, resultando em mudanças amplamente cruciais para a vida pós-natal do feto.
Porém durante este desenvolvimento podem ocorrer anormalidades, que resultarão em um neonato com problemas congênitos. O segmento da embriologia que estuda este evento é a Teratologia, do grego “teratos”