Evolução humana. introdução e conclusão
O poeta Antônio Gonçalves Dias, que se orgulhava de ter no sangue as três raças formadoras do povo brasileiro (branca, indígena e negra), nasceu no Maranhão em 10 de agosto de 1823. Em 1840 foi para Portugal cursar Direito na Faculdade de Coimbra. Ali, entrou em contato com os principais escritores da primeira fase do Romantismo português.
Em 1843, inspirado na saudade da pátria, escreveu "Canção do Exílio".
No ano seguinte graduou-se bacharel em Direito. De volta ao Brasil, iniciou uma fase de intensa produção literária. Em 1849, junto com Araújo Porto Alegre e Joaquim Manuel de Macedo, fundou a revista "Guanabara".
Com o objetivo de mudar de vida, embarca novamente para a Europa, onde passa uma temporada. Com a saúde abalada, ele resolve, anos mias tarde, voltar ao Brasil. Na viagem, porém, morre no naufrágio do navio Ville de Boulogne, em 1864, próximo ao Maranhão.
Se por um lado deve-se a Gonçalves de Magalhães a introdução do Romantismo no Brasil, por outro, deve-se a Gonçalves Dias a sua consolidação. Isso porque o poeta trabalhou com maestria todas as características iniciais da primeira fase do Romantismo brasileiro. De sua obra, geralmente dividida em lírica, medieval e nacionalista, destacam-se "I-juca Pirama", "Os Tibiramas" e "Canção do Tamoio".
Gonçalves de Magalhães
Domingos José Gonçalves de Magalhães foi professor, médico, diplomata, político, ensaísta, dramaturgo e poeta brasileiro. Nascido no Rio de Janeiro, em 1811, Magalhães foi um jovem prodígio. Ingressou no curso de medicina aos 17 e formou-se aos 21 anos de idade. No mesmo ano, estreou na literatura com "Poesias" e, no ano seguinte, se mudou para a Europa para se aperfeiçoar em medicina. Após ser nomeado professor de Filosofia do Colégio Pedro II, por três anos foi secretário de Caxias, no Maranhão, e logo em seguida secretário no Rio Grande do Sul. Em 1847 iniciou sua carreira diplomática no Brasil, quando ficou Encarregado de Negócios nas Duas