2. O empreendedorismo como estratégia de gestão
No início dos anos 90, as organizações passaram a incorporar a visão de processos nos negócios na busca pela qualidade, produtividade e eficiência gerencial. As idéias de Hammer de reengenharia e todo o movimento internacional pela qualidade total influenciaram e continuam influenciando fortemente os padrões das empresas.
Alguns anos mais tarde, a própria tecnologia de informação passou a incorporar o conceito de processos de negócio nos chamados sistemas de gestão empresarial ao implementar os sistemas ERP, muitas organizações foram convidadas a refletir sobre o fluxo atividades que entrega valor ao cliente, a chamada cadeia de valor. Funções empresariais como suprimentos, logística, vendas, produção, até então entendidas como atividades isoladas em “silos” do negócio, foram repensadas em fluxos lógicos e integrados, a exemplo do processo.
DESENVOLVIMENTO
Hoje se vivencia um cenário empresarial em que o poder de competitividade depende principalmente do valor atribuído aos clientes. Sendo este o foco de muita atenção por parte dos empreendimentos empreendedores, esses importantes stakeholders passam a ter um destaque primordial na era das soluções integradas.
Atualmente, eles compõem uma fonte essencial de vantagens mercadológicas, gerando assim, novas formas de competências para as empresas. Cada vez mais é necessário imergir na estratégia de melhor relacionamento com clientes, cativando, surpreendendo e oferecendo melhores processos para atender suas necessidades e expectativas.
De acordo com Hipólito (2004), os clientes nos tempos atuais estão cada vez mais exigentes e confusos diante das diversas alternativas que lhe são oferecidas no que tange aos produtos, serviços, qualidade, tecnologia, inovação e preços. A busca por cada cliente é questão de competitividade e estratégia.
No entender de Maximiano (2006), um dos grandes desafios do mundo empresarial é entender os clientes, pois eles estão ficando cada vez mais