Evolução histórica do financiamento do sus
Na sociedade brasileira, antes de 1988 a saúde não era reconhecida com direito de todos, sendo cada individuo responsável pelo seu bem estar, onde o Estado focava suas ações para políticas específicas, passando todo o individuo a ter esse direito somente a partir da Constituição de 1988, onde foi criado o Sistema Único de Saúde.
No inicio do século XX, a preocupação do Estado era com o saneamento básico de grandes cidades, sendo o indivíduo responsável pela sua saúde, todavia com o advento do crescimento industrial em 1923, foi criado o pela Lei Eloy Chaves, o CAP- Caixas de Aposentadoria e Pensão- que consistiam num fundo criado pelas empresas, com a contribuição dos empregados, para financiar a aposentadoria dos trabalhadores e a sua assistência médica, assim só era beneficiário das ações médicas-hospitalares aquele que cooperava para o financiamento do sistema.
Posteriormente com a Era Vargas, década de 30, os CAPs foram transformadas em Institutos de Aposentadoria e Pensão - IAPs, unificando as diversas CAPs de uma mesma categoria. Com a centralização da administração dos recursos, foi possível ampliar e estender os benefícios, já que na forma anterior as pequenas empresas encontravam dificuldades de organizar as suas CAPs.
O novo sistema, os IAPs passaram a gerenciar grandes somas de recursos, visto que, o número de empregados com carteira assinada que contribuíam com os institutos crescia bastante e a quantidade de aposentados ainda era pequena. Entretanto, o direito à saúde continuava restrito a quem contribuísse.
Na década de 1960, em 1966, os diversos IAPs são unificados no Instituto Nacional da Previdência Social- INPS, centralizando a administração dos recursos, sendo beneficiário somente quem contribuía.
Na tentativa de universalizar a saúde no Brasil em 1968 foi criado o Plano Nacional de Saúde, que tinha como