Evolução dos processadores
O processador é o cérebro do micro, encarregado de processar a maior parte das informações. Um processador incorpora as funções de uma unidade central de computador (CPU) em um único circuito integrado, ou no máximo alguns circuitos integrados. É um dispositivo multifuncional programável que aceita dados digitais como entrada, processa de acordo com as instruções armazenadas em sua memória, e fornece resultados como saída. Microprocessadores operam com números e símbolos representados no sistema binário. Ele é também o componente onde são usadas as tecnologias de fabricação mais recentes. O processador é o componente mais complexo, mas não pode fazer nada sozinho. Como todo cérebro, ele precisa de um corpo que é formado no caso do micro pelos seus componentes, são eles: memória, HD, placa de vídeo e de rede, monitor, teclado e mouse.
Existem no mundo apenas quatro grandes empresas com tecnologia para fabricar processadores competitivos para o micro PC, mas às duas principais são: a Intel (que domina mais de 60% do mercado) e a AMD (que disputa diretamente com a Intel). Tudo começou com o 8088 lançado pela Intel em 1979 e usado no primeiro PC, lançado pela IBM em 1981. Depois veio o 286, lançado em 1982, e o 386, lançado em 1985. O 386 pode ser considerado o primeiro processador moderno, pois foi o primeiro a incluir o conjunto de instruções básico, usado até os dias de hoje. Ele trabalhava com clocks que iam de 33 MHz a 100 MHz, respectivamente. O 386 permitiu que vários programas utilizassem o processador de forma cooperativa, através do escalonamento de tarefas. Já o 486 foi o primeiro a usar o mecanismo de pipeline, permitindo que mais de uma instrução fossem executadas ao mesmo tempo.
• A lei de Moore
Em 1965, Gordon Moore, um dos fundadores da Intel afirmou que o número de transistores em um chip dobraria, sem custo adicional, a cada 18 meses. Esta afirmação ficou conhecida como a Lei de Moore, a qual foi válida