Evolução das armas de fogo
1. INTRODUÇÃO
Desde o início da humanidade o homem necessitava de uma ferramenta que facilitava seu ataque e sua defesa na busca de alimentos, ou ate mesmo, na luta contra seus inimigos.
O avanço da humanidade trouxe o desenvolvimento dessas armas que no início eram feitas de materiais de fácil acesso na natureza, como pedras, madeiras, fios de cipó dentre outros.
De acordo com Ferreira (2012), a organização do homem em grupos militares possibilitou o desenvolvimento bélico através de mudanças na estrutura e desenho das armas, assim surgem os escudos, espadas e pequenos aríetes de batalha.
Já na idade média, a arma passa a ter suma importância na vida do homem, principalmente se tratando de um cavaleiro dotado de uma espada, um escudo e uma armadura para sua proteção.
No fim da idade média, surge um instrumento que vira a mudar todas as guerras e batalhas futuras, a pólvora. A partir do surgimento desse instrumento, as armas de fogo que no início eram muito rudimentares, deram um salto se tratando do poder de destruição. Com isso, um guerrilheiro poderia matar seu oponente a metros de distância revolucionando a maneira de lutar.
2. DESENVOLVIMENTO
Segundo Andrey, As primeiras delas, ainda improvisadas, provavelmente surgiram na China logo após a invenção da pólvora, no século IX. Em tubos de bambu, essa mistura de salitre, enxofre e carvão vegetal que explode em contato com o fogo era usada para atirar pedras. Os árabes aperfeiçoaram o invento no século XIII, quando os canhões passaram a ser feitos de madeira e reforçados com cintas de ferro.
Na concepção de Bertonha[1] (2001, apud Andrey[2], 2008) "O canhão abre caminho para a evolução tanto do armamento pesado quanto do individual"
Sabemos então que estes canhões foram aprimorados utilizando cintas de ferros envoltos nos canos de bambu. Porém no século XIV surgiu a maior evolução desde então,