Evolução da Moeda
Inicialmente, as trocas assumiram uma forma muito rudimentar, trocando-se um bem diretamente por outro bem. Era a troca direta.
A troca direta constituía um entrave ao desenvolvimento das trocas e da economia. Assim, começam a ser utilizados alguns bens como intermediários na troca, que sendo aceites por todos os membros da comunidade, permitem dividir a operação de troca em três partes: trocar o bem que possuo por esse bem intermediário, posteriormente utilizá-lo para adquirir outros bens.
Trata-se agora de uma troca indireta funcionando esse intermediário como moeda, a moeda-mercadoria, que constitui a forma mais rudimentar da moeda. No entanto, esta apresentava ainda alguns inconvenientes, os quais vieram a ser ultrapassados com a introdução dos metais preciosos como moeda, principalmente o ouro e a prata. A moeda passou assim à forma metálica, que ainda hoje utilizamos.
O uso da moeda metálica divulgou-se rapidamente na maioria das sociedades, pois apresentava claras vantagens.
Inicialmente, sendo a moeda em ouro ou prata, o valor da moeda correspondia ao seu peso em metal precioso, por essa razão as lojas dispunham de uma balança para pesar a moeda e assim se efetuar a transação. Era a fase da moeda pesada. Como este método não era de facto muito prático, devido ao esforço de pesagem e aos erros que eventualmente podiam ocorrer, passou-se a outra forma, a moeda contada. A moeda assumia agora a forma de pequenos discos redondos, com pesos determinados, bastando contar os discos para determinar a quantidade de ouro ou prata desejada.
Agora, era necessário garantir a sua autenticidade e o seu peso, o que levou as autoridades, o rei, o senhor feudal ou o imperador a inscrever em cada uma das faces da moeda o seu escudo, a sua cara ou o seu selo, de forma a dar confiança às pessoas sobre a sua autenticidade e valor. A moeda passou então a ser cunhada.
No fim da Idade Média, as trocas intensificaram-se, sobretudo entre regiões,