Evolução da moeda
A moeda, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda. Praticava-se o Escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor. Ele exige uma dupla coincidência de desejos, porque quem pescasse mais peixe do que o necessário, trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar.
A moeda pode ser conceituada como um intermediário de trocas "que serve como medida de valor e que tem aceitação geral. (...) esta aceitação geral é um fenômeno essencialmente social. Além disso, como a moeda representa um poder de aquisição, desde o momento em que é recebida até o momento em que é dada em pagamento de outra transação, ela também se caracteriza como uma reserva de valor." (LOPES e ROSSETTI, 1991: 18).
Evolução Histórica da Moeda
Moeda-Mercadoria
Consistia na utilização de bens, tais como o sal, o gado, as conchas dentre outros, por vários povos para a obtenção de outras mercadorias.
Moeda Metálica
Nesse período, os metais mais utilizados foram o ouro e a prata, embora inicialmente, tenha sido usado o ferro, o bronze e o cobre abandonados por não possuírem estabilidade de valor como os primeiros (ouro e prata).
Passos (2003, p. 450) afirma que “os metais foram as mercadorias cujas características mais se aproximam das características que se exigem dos instrumentos monetários”, no entanto, possuíam os inconvenientes da dificuldade de transporte e do risco dos assaltos.
Moeda-papel
Foi a solução criada para reduzir as dificuldades de comercialização por meio da moeda metálica. Consistia na utilização de certificados de depósito nas praticas comerciais. Esses certificados eram emitidos pelas casas de custódia e possuíam a garantia de conversão em ouro a qualquer momento.
Papel-moeda
A partir de meados do século XIX, o Estado assumiu a emissão e o controle da moeda nacional. Atualmente, o Papel-moeda ou Moeda Fiduciária (baseada na