evolução da historia do ibg
Relaciona-se, além das despesas na época de férias no exterior, as compras realizadas nas fronteiras que, claramente, se identifi cam como consumo.
As POFs do IBGE captam de forma agregada as despesas com viagens, não separando aquelas realizadas no País das realizadas no exterior. Assim, esses gastos, obtidos agregados, estão apropriados nas estruturas de ponderação dos índices, sendo acompanhados os preços associados aos roteiros de viagens mais procurados pelo consumidor, independente de serem nacionais ou internacionais.
Quanto às compras realizadas nas fronteiras, também não são obtidas em separado nas POFs. Estes gastos encontram-se agregados às despesas com os diversos itens, sendo apropriados nos IPCs. A coleta de preços na fronteira não é realizada no
SNIPC.
Joias
A compra de joias pode ter mais uma conotação de “aumento do ativo” (objeto de valor) do que de consumo pessoal e, naquela acepção, não contribui para os IPCs.
Esta despesa pode ser interpretada como sendo de consumo quando o seu valor unitário é pouco relevante. Neste caso, na qualidade de consumo fi nal das famílias, incorpora-se aos índices.
Consumo de produtos ilegais
O problema para a pesquisa dos produtos ilegais, tais como: bens contrabandeados, jogos não legalizados, narcóticos etc., é a impossibilidade de coleta para fi ns de apropriação das variações de preços nos índices. Portanto, esses gastos são computados nas estruturas de ponderação do SNIPC, sendo redistribuídos entre itens similares, tendo em vista a inviabilidade da coleta.
O Quadro 1 a seguir relaciona de forma resumida as despesas da POF 2008-
2009 que foram excluídas do cálculo dos índices por não serem classifi cadas como de consumo.
Quadro 1 - Despesas observadas na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 e excluídas do Campo de Consumo do Sistema Nacional de Índices de
Preços ao Consumidor