Evolução da espécie humana
O processo de evolução do homem a partir de um elemento primordial até atingir as características morfológicas e fisionómicas que lhe conhecemos nos dias de hoje, passou por várias etapas evolutivas. Hominídeos como o Paranthropus boisei tinham uma caixa craniana de 500cc de volume, tinha de peso entre 34-45 kg e 1,24-1,37m de altura, mandibulas pesadas e grandes molares que indicam forte actividade de mastigação. Plantas e frutos constituíam a sua dieta alimentar sendo a savana e pequenos bosques o seu habitat o que indica uma passagem das árvores para a savana e posterior bipedismo tornando-se assim no homo erectus passando a caminhar exclusivamente sobre os membros posteriores. No homo habilis verifica-se um aumento do volume da caixa craniana para 800cc e têm já uma dentição e mãos evoluídas o que lhe permite o fabrico de utensílios e ferramentas de pedra. O homo erectus já dominava o fogo. A sua alimentação passa a fazer-se à base de carne, que começa a cozinhar, o que lhe permite obter um fornecimento de energia mais rápido sem ter que andar constantemente a recolher frutos e plantas que lhe forneceriam essa mesma quantidade de energia. Algumas das alterações morfológicas destes hominídeos são portanto o aumento do cérebro e a diminuição do estomago. A caça a animais de grande porte evidencia uma cooperação entre indivíduos formando um tipo de organização em grupo. Estão criadas as condições para estes hominídeos efectuarem a sua primeira migração. O homo erectus tem origem na África e os fosseis mais antigos são de Turkana Basin no Quénia. Muitos crânios e esqueletos parciais de Koobi Fora datam de 1.8MA. O rapaz KNM-WT 15000 de Nariokotome tem 1.5Ma. Esses hominídeos são chamados de Homo ergaster e são estes que vão expandir-se para outras partes de África. Utensílios de pedra e artefactos recuperados em Casablanca Marrocos e que datam de 1Ma indicam que