A evolução da espécie humana
A espécie humana representa uma das maiores populações de mamíferos do planeta, apresentando uma grande diversidade cultural. Através da evolução as populações foram se isolando e cada uma adquirindo hábitos culturais diferentes, isso provocou um diferenciação entre os povos, e em cada região do planeta existem grandes grupos de seres humanos divididos em países, estados, cidades e tribos, que possuem culturas diferentes. Este trabalho busca esclarecer algumas características dessa evolução cultural, que envolve desde hábitos alimentares até a observação de comportamento, que são transmitidos aos descendentes para evolução das espécies.
2 EVOLUÇÃO CULTURAL
A evolução cultural consiste de mudanças no comportamento fundamentadas no aprendizado e não em alterações de freqüências gênicas. Ela pode ser tanto vertical (transmissão dos mais velhos para os mais jovens) como horizontal (por imitação de práticas entre irmãos e entre companheiros do mesmo grupo). Os modelos matemáticos da evolução cultural são muito incipientes. Eles podem incluir considerações genéticas (como, por exemplo, admitindo que certos genótipos tenham probabilidade maior de aprender ou adotar uma particularidade cultural do que outra) ou considerar as características culturais como entidades submetidas às suas próprias regras de herança (não genética), assim como seleção, migração e deriva não genética. É óbvio que a cultura e a genética podem interagir. Por exemplo, muitos povos asiáticos são geneticamente incapazes de metabolizar produtos do leite quando adultos e esses produtos, tradicionalmente, não fazem parte de suas dietas. O que não se sabe é até que ponto a prática cultural de não tomar leite influenciou a frequência gênica, ou vice versa. É fácil traçar analogias entre a evolução biológica e a evolução cultural, mas elas não deveriam ser generalizadas. As inovações culturais (análogas às mutações) também sofrem ação de fatores seletivos, no sentido que