Evoluindo para uma serigrafia técnica.
Ary Luiz Bon / Arquiteto / Técnico serígrafo / Professor de fotografia / Especialista de Marketing na XeroX do Brasil
Empresas envolvidas com o processo serigráfico de reprodução de imagens tem procrastinado a solução de problemas técnicos. Em outras palavras, tem ao longo dos anos convivido com problemas.
Estas empresas se encontram em vários segmentos e mercados, e incluem usuários e fornecedores; da distribuição ao balcão, do uso vertical na indústria à prestação de serviço.
A tal “globalização” tem implicações profundas neste mercado da serigrafia - impressos serigraficos na área eletreônica deixaram de ser competitivos há anos, serviços de sinalização começam a ser encomendados fora do Brasil, a indústria busca soluções “mais técnicas” do que a serigrafia - o que quer seja isso.
A técnica serigráfica se apresentou durante anos como a grande solução alternativa - quase nenhum investimento inicial, uma produção comercialmete viável com qualidade suficiente (por vezes excelente). Tudo isso até a empresa atingir certo porte - a partir de certo crescimento o empresário começa a se perguntar o que estará errado. Após crescimentos maiores, a técnica serigráfica de reprodução torna-se a cruz da penitência do empresário.
Um processo que não depende de máquinas para partir uma produção tem vantagens e não desvantagens. Mas esta não dependência jamais deveria ser extendida à produção em escala. Hoje, dispositivos eletrônicos digitais de impressão suprem pequenas tiragens e os preços estão baixando.
Os “dias de glória” da serigrafia enquanto sistema alternativo acabaram.
Apresentação:
Como todo profissional de artes graficas, tenho me preocupado com aspectos técnicos, de know-how de produção durante toda a minha carreira, desde 1970.
A abertura do mercado brasileiro ou «plano Collor» teve profundas implicações sobre a maneira como produzimos as coisas no Brasil - todos nós sentimos na pele o que foi a transição. Para a indústria ficou claro que