Evangelização e crescimento da igreja
Bem ilustrada e citada no livro O Dna da Igreja de Rubens Muzio, a parábola contada pelo teólogo Soren Kierkegaard, de alguns palhaços que não conseguiram o intento de salvar o circo das chamas do fogo devido o estigma conquistado ao longo dos anos e associado à imagem cômica e irreverente dos palhaços, somos levados a refletir sobre a seriedade da situação que a igreja atual tem vivido. Muitas pessoas tem enxergado a igreja como um verdadeiro circo e a mensagem anunciada tornou-se, em muitos casos, motivo de zombaria e causa de escândalos que tem tirado a seriedade do evangelho anunciado. Neste contexto, há um grande número de Cristãos, por sinal cada vez maior e crescente, portanto, sem uma missão eficaz de provocar transformação e santificação na sociedade em que a igreja está inserida. Alguns maus exemplos de Cristãos e outros tantos que, ou são péssimos exemplos de moralidade e honestidade, como é o caso de políticos Cristãos envolvidos em escândalos de corrupção, ou são meramente frequentadores de cultos, com um cristianismo restrito a um lugar físico, exemplificam o porquê a igreja tem perdido seu real valor na sociedade.
Além disto, apesar do aumento de Cristãos, podemos perceber que quase na mesma proporção em que se aderem ao evangelho, igualmente outro tanto se tornam ‘ex-vangélicos’, mostrando com isso que as conversões não têm sido sólidas, baseadas na rocha que é Cristo, revelado em sua Palavra, mas têm sido meros desvios, buscando atalhos que levam aos seus anseios mais imediatos e valorizados por teologias vazias interessadas em crescimento numérico e não em vidas que venham a pertencer ao Reino de Deus.
Quando falta a Palavra de Deus, falta alimento e o que se vê é uma grande tentativa de alimentar o povo com espetáculos e apresentações vazias. Desta forma, ao sair dos limites físicos do templo, aqueles que deveriam alimentar os