Eutrofização
Estas substâncias são os principais nutrientes do fitoplâncton que se pode reproduzir em grandes quantidades, tornando a água esverdeada ou acastanhada. Quando estas algas - e o zooplâncton que delas se alimenta - começam a morrer, a sua decomposição pode tornar aquela massa de água pobre em oxigênio, provocando a morte de peixes e outros animais e a formação de gases tóxicos ou de cheiro desagradável.
Oligotrofia- é a designação dada a um ecossistema pobre em nutrientes e com reduzida produção primaria.
Mesotrofia- é um equilíbrio da quantidade de nutrientes. Um estágio entre oligotrofia e eutrofia
Dada a grande concentração de nutrientes, especialmente azoto e fósforo, frequentemente arrastados para os lagos e lagoas pelas águas carregadas de fertilizantes químicos, as algas multiplicam-se com uma rapidez extraordinária, formando uma espessa cortina verde à superfície da água, a qual impede a penetração da luz até às zonas profundas. Como consequência, as colónias de algas que se encontram a maior profundidade deixam de receber luz, pelo que, impossibilitadas de realizar a fotossíntese, acabam por morrer e entrar em decomposição. As algas das camadas superiores continuam a receber luz e a produzir oxigénio, mas a maior parte deste gás perde-se para a atmosfera. Nas circunstancias atrás referidas, os lagos e lagoas entram em anóxia (falta de oxigénio na água), o que leva também à morte de muitos peixes, que, na falta de algas, deixam de ter alimento suficiente para a sua sobrevivência.
Muitos efeitos ecológicos podem surgir da eutrofização sendo os 3 principais impactos: a perda de biodiversidade, as alterações na composição das espécies (invasão de outras espécies) e a alteração na qualidade da água.
Em consequência, o número de agentes decompositores também se eleva (bactérias anaeróbias facultativas), atuando na