Inicialmente a eutanásia se procede de forma distinta, Em acontecimentos históricos ela sucedeu se de diferentes formas. Em um contexto originário começamos pela eutanásia ritualizada, seu sentido etimológico baseava se na conduta de morte em paz (sem dores) de forma consciente. Esse termo se instituía como um fato natural que se articula para a vigente sociedade como um processo inaceitável da vida. Como essa visão, refletida pela sociedade greco-romana, a ritualização foi assimilada como uma forma de ameninar o sofrimento progressivo de uma realidade inevitável. Posteriormente nos deparamos com a eutanásia medicalizada que se estende até o período da Segunda Guerra Mundial, prosseguindo como mais uma etapa. As prevalências nesta realidade apresenta se com a priorização dos “corpos sãos” que remete-se ao descartamento de membros inúteis a sociedade , onde o desempenho em manter e prolongar a vida humana agregava a capacidade do individuo manter se cumprindo as funções sociais , sem refletir em seu desempenho. Platão assistia esse proceder, comumente, aceitando essa conduta. O suicídio dentro deste contexto greco-romano era visto como um ato heróico, onde o individuo eliminava sua existência, vista pela sociedade, como um ser sofredor que apenas retrataria sofrimento e tormento. O contraste de opiniões se apresenta a partir do momento que se relata uma atitude contrária à aceitação da eutanásia. O cristianismo e judaísmo apesar de distintos possuíam algo em comum, dentro de um ponto de vista, ambos defendiam a vida acima de tudo desqualificando completamente a eutanásia. Contudo, a opinião posterior de Francis Bacon, filósofo inglês de grande vigor no período do Renascimento, é completamente relutante as condutas religiosas mencionadas anteriormente, porém sua explicação para tal ato resulta na forma que a eutanásia é encarada atualmente mascarando a agressividade tornando a um ato solidário. Francis Bacon acreditava que o médico não deveria