eutanasia
Corresponde a uma escolha de modo a evitar a dor e o sofrimento das pessoas que se encontram sem qualidade de vida ou em face terminal;
É uma escolha consciente e informada;
Cada pessoa tem o direito à autodeterminação, à escolha pela sua vida e pelo momento da sua morte; Não pode ser irreflectida, pois as componentes biológicas, culturais, sociais, económicas e psíquicas deverão ser avaliadas e pensadas de forma a assegurar a verdadeira autonomia do individuo, de modo a que não haja a possibilidade de arrependimento;
Uma defesa que assume o interesse individual acima do da sociedade, que nas suas leis e códigos, visa proteger a vida. A Eutanásia não defende a morte, mas a escolha pela mesma por parte de quem a concebe como melhor opção ou a única
Contra
São muitos os argumentos contra a Eutanásia, desde os religiosos, éticos até aos políticos e sócias.
Do ponto de vista religioso a Eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana;
Na perspectiva da ética médica a vida é considerada como um dom sagrado sobre o qual o médico não pode ser juiz da vida ou da morte de alguém. Deste modo a Eutanásia é considerada como um homicídio, pois cabe ao médico assistir o paciente fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário na sua subsistência;
O actual código penal não especifica o crime da Eutanásia, condenando qualquer acto antinatural na extensão de uma vida;
A legalização da Eutanásia poderia ser aplicada de uma forma abusiva, tendo como consequência a morte sem o consentimento das pessoas em causa;
A dificuldade de muitas vezes prever o tempo de vida que resta ao doente, bem como a existência da possibilidade do prognóstico médico está errada o que levaria à prática de mortes precoces e sem sentido; A possibilidade que existe de o utente se sentir menos seguro no que respeita ao tratamento, visto que o médico já praticara a