Eutanasia
SÃO PAULO
2012
Introdução A rápida abordagem sobre este tema, tem por objetivo fazer indagações sobre o "direito à vida" e o "direito à morte", sobre a "quantidade" de vida contraposta à "qualidade" desta.Oportuno salientar que, não serão dadas as respostas aos questionamentos levantados, pois estes apenas servirão para fazer com que todos possamos refletir sobre este polêmico assunto.ConceitosAntes de serem feitas as ponderações a respeito do tema proposto, imprescindível se faz a conceituação da palavra "eutanásia", bem como diferenciá-la de outras que, aparentemente, lhe são semelhantes.Eutanásia vem do grego, significando "boa morte" ou "morte apropriada". O termo é de Francis Bacon que, em 1623, em sua obra "Historia vitae et mortis", a definiu como sendo o "tratamento adequado as doenças incuráveis".Ao longo da história o termo "eutanásia" foi modificando de significação, sendo certo que hoje, eutanásia vem a ser a prática pela qual se procura abreviar, sem sofrimento ou dor, a vida de pessoas que sofrem de doenças incuráveis.Diversas são as expressões utilizadas como sinônimas de "eutanásia", podendo ser citadas "boa morte", "suicídio assistido", "eutanásia ativa".O antônimo de eutanásia é "distanásia" que, por sua vez, vem a ser a utilização dos meios adequados para tratar uma pessoa que está morrendo.Também de origem grega, onde o prefixo "dis" tem o significado de "afastamento", e para alguns a distanásia significa prolongamento exagerado da morte de um paciente ou, até mesmo, pode ser empregado como sinônimo de tratamento inútil.Escrevendo sobre o assunto, Léo Pessini, vice-diretor Geral das Faculdades Integradas São Camilo, afirma que a distanásia "é uma atitude médica que, visando salvar a vida do paciente terminal, submete-o a grande sofrimento. Nesta conduta não se prolonga a vida propriamente dita, mas o processo de morrer".Importante, ainda, conceituarmos o termo "ortotanásia", que