Europa moderna
A Europa moderna: reformas religiosas e Estado absolutistaOs movimentos religiosos que culminaram na grande reforma religiosa do século XVI tiveram início desde a Idade Média, através dos teólogosJohn Wycliffe e Jan Huss. Esses movimentos foram reprimidos, mas, na Inglaterra e na Boêmia (hoje República Tcheca), os ideais reformistas perseveraram em circunstâncias ocultas às tendências quefizeram romper a revolta religiosa na Alemanha.No começo do século XVI, a Igreja passava por um período delicado. A venda de cargos eclesiásticos e de indulgências e o enfraquecimento das influênciaspapais pelo prestígio crescente dos soberanos europeus, que muitas vezes influenciavam diretamente nas decisões da Igreja, proporcionaram um ambiente oportuno a um movimento reformista.No final daIdade Média surgiu um forte espírito nacionalista que se desenvolveu em vários países onde a figura da Igreja, ou seja, do Papa, já estava em descrédito. Esse espírito nacionalista foi estrategicamenteexplorado pelos príncipes e monarcas, empenhados em aumentar os poderes monárquicos, colocando a Igreja em situação de subordinação.Nesse período, os olhos se voltaram para o grande patrimônio daIgreja, que despertou a ambição de monarcas e nobres ávidos em anexar às suas terras as grandes e ricas propriedades da Igreja, que perfaziam um terço do território da Alemanha e um quinto do territórioda França. Sem contar na isenção de impostos sobre esse território eclesiástico, que aumentava o interesse dos mais abastados.Observa-se nessa fase o surgimento de uma nova classe social, que naItália era formada por banqueiros e comerciantes poderosos. Mas essa classe social não era tão religiosa quanto à da Alemanha, para a qual a religião tinha um significado muito mais pungente.
A Reforma religiosa rra e na Boêmia (hoje República Tcheca), os ideais reformistas perseveraram em circunstâncias ocultas às tendências que fizeram romper a revolta religiosa na Alemanha.
No começo do