Eurocentrismo

Eurocentrismo
Ao longo do tempo, em sua própria visão, a Europa passou a ter a si mesma como centro em diversos aspectos. Claramente podemos observar nas obras de arte, desde os primórdios da colonização e ao que vemos, continua até hoje, a ideia eurocêntrica arraigada e enraizada mesmo em pleno século XXI, traduzindo alguns preconceitos e pensamentos distorcidos.
Temos às nossas mãos diversos exemplos; são eles as obras de arte feitas no início da colonização. A Europa traz a si mesma como superior, civilizada e sabia; enquanto que a Ásia, América e África são descritas como mulheres selvagens, pobres, ignorantes; no entanto sua “beleza natural” (as riquezas que foram extraídas) sempre foi bem- vinda. Temos outros exemplos em obras imagéticas que trazem a África, nesse caso, como seduzida e enganada ingenuamente pelo europeu.
Hoje, apesar da época em que vivemos e do fato de muitas coisas terem mudado e muitos pensamentos errôneos terem sido esclarecidos, o eurocentrismo é um dos poucos que subsistem numa grande geração de pessoas que se dizem “saber”. Certamente, mesmo sem perceber, concordamos e apoiamos essa ideia da ‘super Europa’. Uma ideia em que nos apoiamos mesmo em meio ao estudo: livros didáticos trazem consigo essa ideia, como se simplesmente o mundo começasse a existir a partir da Europa. A história de outros países se torna irrelevante e obscura, enquanto que o “centro das atenções” permanece na “única e suficiente” Europa, e de onde partiram todos os outros povos, todas as outras civilizações e toda a história da humanidade.

Aluna: Sthefany Roman Signor
Disciplina: História da arte e estética.
Data: 24/03/14