Eurocentrismo
O Eurocentrismo corresponde a uma expressão que emite a ideia no mundo como um todo de que a Europa e seus elementos culturais são referência no contexto de composição de toda sociedade moderna. Essa visão predominou durante muito tempo em todo o mundo.
Contudo, atualmente, inclusive dentro dos países europeus há um movimento tendente a quebrar tal ideia. No que concerne a possíveis exemplos no Brasil, podemos citar o ensino das línguas, com principal enfoque nos idiomas falados na Europa (ressalte-se que o francês foi, durante muito tempo, o idioma universal.
Há também, como resquício da influência do eurocentrismo, o modo como se estruturam as salas de aula no Brasil: as carteiras viradas para frente e a mesa do professor em destaque. Esse é um modelo inglês, que diga-se de passagem, foi adotado por muitos países e é considerado talvez um dos mais utilizados, porém, não o melhor.
O eurocentrismo como uma visão de mundo que tende a colocar a Europa (assim como sua cultura, seu povo, suas línguas, etc.) como o elemento fundamental na constituição da sociedade moderna, sendo necessariamente a protagonista da história do homem.1 .
Acredita-se que grande parte da historiografia produzida no século XIX até meados do século XX assuma um contexto eurocêntrico - mesmo aquela praticada fora da Europa. O revisionismo histórico ocorrido nas últimas décadas, por intelectuais como, por exemplo, Edward Said, tendeu a reverter esta visão de mundo, em busca de novas perspectivas.
O eurocentrismo manifesta-se como uma espécie de doutrina corrente no meio acadêmico, que, em determinados períodos da história, enxerga as culturas não-européias de forma exótica ou mesmo xenófobo. Foi muito comum principalmente no século XIX, especialmente por ser um ideal do Darwinismo social que a humanidade caminhasse para o "modelo europeu", e deixou alguns traços sutis, tais nos