REVIS O TEXTUAL
O conceito de acessibilidade e mobilidade é objeto de debate e reflexões, em certos casos os termos podem dar vazão a dúvidas e equívocos, como apontam Ullysea Neto E SIlva(2004):
Na literatura pode-se muitas vezes encontrar uma certa confusão no que tange à conceituação, e respectivas medidas, de acessibilidade e de mobilidade, principalmente quando estas medidas relacionam-se apenas à questão da facilidade ou impedância nos deslocamentos. Nesta situação interpreta-se a acessibilidade como um atributo dependente unicamente do sistema de transporte sem considerar o grau de atração das oportunidades oferecidas nas potenciais zonas de destino, ficando mesclados os conceitos de mobilidade e acessibilidade (ULYSSÉA NETO e SILVA, 2004: p. 774).
Na Geografia Urbana os termos também estão associados a explicações de transformações socioespaciais, sendo conceitualmente ligada a as relações entre transporte, renda, uso e valorização do solo. Em outra referência, Sathisan & Srinivasan (1998) caracterizam acessibilidade como à capacidade de alcançar certo lugar, por outro lado mobilidade com a facilidade com que o deslocamento pode ser realizado. Este conceito será de melhor adaptação para o presente estudo.
A partir da década de 90 o mercado de trabalho no Brasil apresenta crescente participação das mulheres, logo afetando a composição da mão-de-obra de modo geral das atividades potencialmente geradoras de renda. Como consequência a acessibilidade e mobilidade necessita de ser verificada pela perspectiva oriunda do gênero, considerando que homens e mulheres apresentam percepção distintas com relação ao seu cotidiano no transporte coletivo.
Observamos que ocorre padrões distintos nas informações referentes a acessibilidade entre os sexos nas principais Regiões Metropolitanas Brasileira, o qual poderá ser ilustrado por meio dos dados
Tabela 4.1 - Acessibilidade das Populações Masculina e