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FÓSSEIS DE
ANTEPASSADOS DOS
HUMANOS NA ETIÓPIA”
RESUMO/COMENTÁRIO DE UM ARTIGO ESCRITO POR
R PATRICIA
REANEY PARA A ABC SCIENCE EM ABRIL DE 2006
Figura 1 - Australopithecus anamensis fósseis. (Imagem: Tim White/Brill Atlanta)
Ana Filipa Correia | Faculdade da Universidade de Coimbra, História 1º ano; Cadeira de Origens do Homem e das Sociedades | Outubro de 2014
Uma equipa descobriu no deserto de Afar, na Etiópia, fósseis, nomeadamente ossos e dentes, de uma espécie primordial do género Australopithecus com cerca de 4,1 milhões de anos. Pensa-se ser a espécie mais primitiva das restantes do género Australopithecus: espécie Australopithecus anamensis.
(Sanders, 2006)
Os fósseis encontrados indicam cérebros pequenos e dentes grandes e também uma posição ereta, semelhante á espécie “irmã” Australopithecus afarensis, da qual pertence a tão famosa Lucy.
Lucy é um fóssil de Australopithecus afarensis de 3,6 milhões de anos, um esqueleto quase completo de uma fêmea adulta, descoberto em 1974 pelo professor Donald Johanson. Tinha apenas 1,1 metros de altura, pesava cerca de 29 kg e parecia-se com um chimpanzé comum. Entretanto, embora ela tivesse um cérebro pequeno, a pélvis e ossos das pernas eram praticamente iguais em função com os dos humanos modernos, indicando que esses hominídeos moviam-se eretos.
Com estas semelhanças anatómicas entre os fósseis encontrados, de diferentes espécies, pensa-se que A. anamensis pode mesmo ter sido ancestral do A. afarensis.
Os fósseis de 4,1 milhões de anos achados no nordeste da Etiópia auxiliam os cientistas a responder a outras dúvidas, como por exemplo: Como é que os ancestrais humanos deram o salto de uma espécie para outra?
A resposta foi possível porque, os fósseis descobertos da espécie A. anamensis, foram encontrados numa região onde outras espécies, do género Australopithecus, foram descobertas precedentemente. Esta localização é o que ajuda a esclarecer a mudança de uma etapa