eu e vc
Cyro Takano (*), José Deodoro T. Capocchi(**), Ramiro Conceição Nascimento(***),
Marcelo Breda Mourão(*), Guilherme Lenz(****) e Dener Martins dos Santos(****)
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais
Av. Prof. Mello Moraes, 2463 –05508-900 São Paulo- S.P.
e.mail: cytakano@usp.br
RESUMO
As siderúrgicas integradas geram diversos tipos e em grande quantidade de resíduos sólidos. Estes resíduos podem ser classificados em 3 grandes grupos; os ditos recicláveis contendo ferro, os finos de coque e as escórias. Entre os recicláveis contendo ferro estão: as poeiras e lamas de Alto-Forno e de aciaria; a lama de tratamento de água de laminação; poeiras de sinterização; e outros. As escórias são basicamente as geradas no Alto-Forno, na aciaria e no lingotamento contínuo. Este trabalho trata apenas dos resíduos siderúrgicos recicláveis contendo ferro e finos de coque . Estes resíduos são parcialmente reciclados como adição à carga da sinterização de minérios, porém com prejuízos à boa prática operacional. Visando buscar alternativas mais vantajosas estes resíduos foram inicialmente caracterizados física e quimicamente. A seguir avaliaram-se os comportamentos a frio e a quente (crepitação, resistência a quente, inchamento e redução) das pelotas auto-redutoras de diversas composições. Os bons resultados apresentados mostraram que as pelotas contendo estes resíduos poderiam ser recicladas diretamente na aciaria ( conversor) substituindo parcialmente a sucata. Para completar os ensaios, estas pelotas foram adicionadas num banho líquido de ferro-carbono para estimar o rendimento de recuperação de ferro contido nas mesmas. Com os resultados técnicos obtidos fez-se uma estimativa de custos e benefícios. Concluiu-se que os resíduos citados são técnica e economicamente viáveis de serem reciclados, via aglomerados auto-redutores, em conversores. O benefício líquido