Foi com a frase "Eu não pertenço a nenhuma das gerações revolucionárias. Eu pertenço a uma geração construtiva" que Almada Negreiros da inicio ao «Ultimatum Futurista às gerações portuguesas do séc. XX» há cerca de 90 anos atrás, na primeira conferência futurista no Teatro República que Almada Negreiros destaca que ao pertencer a uma geração construtiva presa e ama a sua pátria tal como a sua profissão de poeta português, que em tudo deu o seu máximo sendo o resultado consciente da sua própria experiencia de homem realizado e completo, por ter aproveitado todas as oportunidades que lhe sugiram e por sua vez ter assistido a sua própria evolução enquanto homem, afirma também que encanto homem português merece ter a sua pátria visto que terá força para que esta não apodreça, deseja uma pátria sem decadência, uma pátria revolucionaria construída pela sua geração que preservara o património português e que por sua vez não deixe que erros anteriores se cometam, querendo com toda a força levar Portugal para a frente. Vai falando da guerra e de como esta os tornara mais fortes e corajosos sendo uma forma de ultrapassar privilegiados, Almada Negreiros vê na guerra uma maneira de ultrapassar medos e terrores, trazendo o momento do perigo a conceção exata de se ser completo contribuindo para a sua própria emancipação. E quem se isolar desta noção não será de todo completo não sabendo viver aquela época pois a guerra traz todo o espirito de criação e construção e eliminando qualquer pensamento saudosista e regressivo. Na opinião do autor a guerra vai contribuir para tudo um pouco na nossa vida, e na do Mundo em geral.