Eu que estava nele, o qual estava em mim.
Marcelo Dante e Dante de Conti (Kraftwerk – uma epopeia eletrônica) upload 27 de setembro de 2004
Através da perspectiva da história cultural, procuro identificar como essa representação de uma realidade social foi construída e está sendo pensada hoje. Com objetivo de explorar a dimensão artística da música eletrônica. Seu contexto as condições sociais , a natureza da existência pós-moderna e a sua tecno-infra-estrutura. Enfim, esse ambiente favorável da utilização dos meios eletrônicos na ordem artística e estética da criação do que resignificamos hoje , em dia como música eletrônica. Neste percurso, saltaremos as primeiras experiências da denominada musica eletroacústica do inicio do século XX e também a adolescência da utilização de sintetizadores e processadores eletrônicos por grupos de musica pop dos anos 60. Procuro focar na suposta e pretendida utopia da musica eletrônica que busca retirar o ouvinte do tédio do cotidiano e lança-lo num mundo de batidas cardíacas digitais, num compasso telepático ao som de um groove (ranhuras). Utopia essa, vislumbrada pelo uso da tecnologia do computador, ou seja, digital e o especifico surgimento do sampler, que possibilitou extrair trechos selecionados de trabalhos previamente gravados e usá-los como parte de um novo trabalho. Consequentemente, um vasto repertorio de possibilidades criativas, através deste material já existente, passam colaborar não só na criação musical, mas em um número extenso de manifestações artísticas. Denominaremos de