Eu preciso

scórdias e brigas são comuns a todos os relacionamentos e até saudáveis, o problema é quando estas ultrapassam o limite do respeito e agressões passam a fazer parte das discussões. A psicoterapia de casal não é algo que precisa, necessariamente, ter início em momentos de crises mais importes; um casal pode procurar um profissional com o intuito de aprimorar o bem-estar na vida conjugal. Como? Esta modalidade terapêutica permite que cada um se perceba como membro participante de uma relação, ou seja, o processo possibilita que reconheçam o próprio potencial em contribuir para uma relação saudável.

Muitas vezes, o casal deixa de fazer a psicoterapia porque um dos parceiros está resistente a ir. Nestes casos, é interessante e eficaz que aquele que tem disponibilidade para o trabalho terapêutico faça sozinho. A partir do momento que se permite olhar para si mesmo e se colocar de outra maneira no relacionamento, a mudança tende a ocorrer.

Queixas das mais diversas trazem os casais à psicoterapia, entre as mais comuns estão a infidelidade, insatisfações na vida sexual, dificuldade de comunicação e ciúmes. O trabalho com casais possibilita a recontextualização de situações experimentadas, a conscientização dos limites que a relação tem e o desenvolvimento de habilidades para lidar com eles.

O objetivo primordial deste dispositivo terapêutico é proporcionar tranquilidade, bem-estar emocional, resgatar a intimidade, melhorar a comunicação, entre outros aspectos que promovem a saúde do casal e a saúde de cada membro.

Se compreendermos a lógica de que duas vidas se tornam três nos permitimos entender o quão importante é traçar uma linha paralela entre a individualidade e os enlaces da conjugalidade. Sabemos que existe necessidade de vivenciar o relacionamento com intensidade, quase como uma fusão, e sabemos também o quanto é imprescindível incentivar a autonomia pessoal. Este paradoxo é uma das problemáticas que a psicoterapia de casal se propõe abordar.

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