Eu nunca fui muito f de cerveja
Quando tu bebes além do considerado “sociável” as coisas perdem o foco. Teu corpo fica mais leve. O que tu sentes por dentro se torna tão menor ou maior quanto tu jamais imaginou que poderia ser.
Eu não bebo pra ficar bem. Bebo pra ficar mal mesmo, pra ficar bêbado, louco, pra sentir dor e ficar cego como estava. Se fosse pra ficar “relaxado” tomaria um calmante. Se fosse pra “me soltar” como muitos alegam, eu tomaria energético. Quando eu bebo quero que a bebida entre em meu corpo e me deixe péssimo. Pior do que eu já estou. Mas eu sei que quando alguma parte do meu corpo começa a doer se torna mais importante que a causa desse ato. Eu bebo pra passar mal, pra vomitar depois se for preciso. Mas é uma espécie de exorcismo. Após botar tudo pra fora e quase morrer de ressaca no outro dia, sempre me sinto um pouco melhor. Sempre foi assim.
Namoros são como chicletes. Sei que parece uma comparação estranha, mas é verdade. No início tudo é doce, saboroso, tu tens vontade que dure para sempre. Mas após tu mastigares bastante, teu chiclete perde o gosto. E quando isso acontece, não há mais o que ser feito. Não basta tu tentares fazer algo, o sabor do chiclete não volta quando acaba. A melhor coisa a ser feita é jogá-lo fora. Comprar outro também, mas isso é uma decisão tua.
Nós temos todo o direito de sofrer, mas não por um dia inteiro. Agora isso é passado e eu sei que tu vais ser mais feliz que nunca.
Todo mundo acaba ferido por motivo, mas não deve martirizar as coisas. Não há nada tão ruim que não possa ser superado. Sofrer é inevitável, deixar a tristeza permanecer pelo resto dos dias é que passa a ser uma escolha tua.