Etnografia

Introdução O trabalho etnográfico sobre o bairro do Pedregal visa apresentar os contrastes urbanos existentes dentro do seu espaço. Com áreas marginalizadas, mas com áreas e estabelecimentos que trazem ao espaço um ar esteticamente bonito e agradável. Bem como, evidenciar os efeitos das invasões que ocorreram ao longo do tempo dentro do bairro, como essas refletiram dentro de sua ocupação urbana. Assim como os novos elementos observados, como os agentes que lutam por um melhor desenvolvimento e por uma habitação mais justa e igual dentro do bairro, ressaltando os problemas que ainda não vistos e enfrentados no Pedregal. A participação da comunidade dentro desse processo, e a atuação do poder público nele.

Os Contrates da Etnografia do Pedregal O bairro do Pedregal localiza-se na zona oeste de Campina Grande no Estado da Paraíba. Sendo sua origem ligada às ocupações irregulares, ou seja, as invasões que ocorreram ao longo dos anos. Á sua primeira ocupação ocorreu há 40 anos, no posto Raimundo Carneiro com apoio do então prefeito Enivaldo Ribeiro. Seguindo as ordenações da ocupação por anos: Pedregal 1 1974, pedregal 2 1978, pedregal 3 84 e pedregal 4 89. Hoje o espaço se divide em: Pedregal I, II, III e IV. Estimando-se uma população com cerca de quatorze mil habitantes. Sendo caracterizado pela existência de micro empresas calçadista e mercadinhos, e como sendo uma área ainda vista como pobreza dentro da área de Campina Grande. A tipologia habitacional o bairro é tipicamente formado por casas e por conjuntos formados por quarenta duplex, contendo no seu interior dois quartos, um banheiro, uma cozinha e uma sala, são áreas ainda carentes de iluminação, mas que contem redes de esgoto. Sendo que esses duplex estão diretamente ligados a sua criação a atender aos problemas de habitação surgidos após as invasões ocorridas no bairro. Eles foram construídos na gestão do até então prefeito Veneziano Vital do Rego, contando com investimentos vindos da