Etiologia e Epidemiologia de leucose bovina
1 - leucoce esporádica bovina
2 - leucose enzoótica bovina
1 – Apresenta várias formas (tímica, cutânea), sendo o linfoma multicêntrico juvenil a principal
Etiologia: desconhecida perfil do paciente: menores de 2 anos de idade (entre 4 e 8 meses) – pode haver casos congênitos é rara – 1 caso por rebanho
2 – Etiologia: O agente etiológico da LEB é denominado Vírus da Leucose Bovina (VLB).
Pertence à família Retroviridae, à sub-família Oncovirinae, e ao gênero Deltaretrovirus.
Possuem uma única fita de Ácido Ribonucléico (RNA).
Apresentam a capacidade de transformar seu material genético em DNA, através da enzima Transcriptase Reversa, inserindo-se no genoma celular como provírus (genoma na forma DNA e integrado), mantendo-se nesta forma por longo período de incubação.
Infecta preferencialmente os linfócitos B, mas seu DNA pró-viral já foi detectado em células T, monócitos e granulócitos.
Atua principalmente no sistema linfoide, determinando a desorganização dos seus tecidos órgãos, principalmente os linfonodos, que perdem suas características primárias e são substituídos por um novo tecido, de natureza neoplásica, formando os linfossarcomas, podendo acarretar em um processo leucêmico.
São vírus envelopados sendo por isso facilmente inativados por solventes (éter, álcool e clorofórmio), detergentes lipídicos e aquecimento a 56 º C.
Porém, são mais resistentes a raios UV e radiações-X que outros vírus – provavelmente por causa do genoma diploide (2 genes definem uma característica)
Perfil do paciente: prevalência variável
Dados epidemiológicos - leucose enzoótica bovina:
- perda de 42 milhões de dólares relacionada à produção leiteira nos EUA
Transmissão: Transmitido principalmente por contato direto com sangue e outros fluidos biológicos contaminados com linfócitos contaminados – ou seja, principalmente por práticas de manejo que envolvam palpação retal, imunização, transfusão sanguínea e procedimentos cirúrgicos.
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