Etica
A ética surge como uma forma de defender a dignidade do Homem, preservando a sua identidade, face ao perigo eminente a que está exposto, resultante da crescente vida artificial a quem se tem sujeitado. Deste modo, a criação de parâmetros, é algo importante, pois estes guiam a ação e estabelecem até onde esta pode ir.
Por outro lado, relacionando a ética com a ciência, é procurada a tomada de decisões segundo valores éticos, para que possa haver uma gestão responsável da pessoa humana, protegendo a sua herança biológica, através do controlo dos diferentes progressos técnicos.
Deste modo, a ética tem como objetivo conservar os conhecimentos que a ciência nos fornece, mas ao mesmo tempo preservar também a nossa dignidade, uma vez que o progresso científico, para além de conter a chave para o sucesso, pode também conter a chave para a destruição do Homem.
Mais precisamente a bioética, leva-nos a um conceito de respeito pela autonomia, pelos diferentes métodos e pela linguagem, tentado com que haja um busca de consensos para a defesa da dignidade humana e dos seus direitos.
A ciência faz o homem ser capaz de tomar as “rédeas” do progresso, tomando as decisões éticas que lhe permitem um futuro autenticamente humano. Isto sucede com o auxílio da bioética, que planeia as atitudes da humanidade, concedendo-lhe autonomia, uma vez que esta surge de um culminar de diversos problemas que a fazem interferir no desenvolvimento da ciência e da tecnologia, surgindo assim sempre em consonância com os constantes progressos da ciência.
Na relação entre a ciência e a ética, que possuem um caráter indissociável, há uma necessidade enorme de protagonismo, uma vez que esta relação pertence a todos os cidadãos, uma vez que é um problema tão atual.
A ética visa também, face aos progressos da tecnologia, que