Etica

ÉTICA E MORAL: SUTIS DIFERENÇAS
Adaptação do Profº. José Tarciso Fialho Mas as religiões não são detentoras ou mesmo criadoras das “regras de ouro” para a vida. Ao alienarem o que é vivido, sofrido, pensado, sentido e feito por nós para uma instância imaginária. No entanto o conhecimento e experiência das religiões devem ser revertidos, invertidos, vertidos, postos à disposição daqueles que a criam e a servem. Sem Deus, nós; sem transcendência, a imanência; sem além, o aqui; sem espírito, a inteligência, a sensibilidade, a carne. Nenhuma religião capacita ninguém a se enfrentar e enfrentar a vida; a explorar o mundo e a si mesmo: tudo é para alem e depois, é através de outro ou com outra razão: sempre fora de nós. Princípio do Duplo Efeito – trata-se de um termo Ética que se refere aos dois tipos possíveis de consequências produzidas por uma ação em particular: efeitos desejados e efeitos indesejáveis. Por exemplo: admite-se receita de altas doses de medicamentos com o objetivo de minorar o sofrimento de um paciente, mesmo que possa vir a causar um efeito indesejado, ou seja a sua morte. Isto é aceito pela Igreja Católica desde a década de 1950. ÉTICA E MORAL: Alguns admitem que são termos iguais, mas têm significados e usos diferentes entre si. MORAL - palavra de origem latina (morus), que significa usos e costumes. Portanto, é o conjunto das normas para o agir específico ou concreto. Encontra-se contida em códigos, que tendem a regulamentar o agir das pessoas. O conjunto dos mores é que orienta a conduta enquanto dirigida ou disciplinada por normas. Neste significado a palavra é usada nas seguintes expressões: "a moral dos primitivos", "a moral contemporânea" etc. Augusto Comte (17981857), dizia que "a Moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas." Entendese por instintos simpáticos aqueles que aproximam o indivíduo dos outros. Para Piaget (1935, p. 9-11), por exemplo, toda Moral é um sistema de regras e a essência de