etica

Ao criar meios articulados que começam contrariando este estado de natureza, que permite o homem ser ele mesmo, observamos que o inicio desta articulação lingüística permite que o homem tenha conhecimento sobre coisas e fatos, e por meio deste conhecimento o homem começa ferindo a si mesmo. Quando se impõe o que é certo e errado, não levando em consideração as demais possibilidades ditando que todo o resto é errado, contraímos um problema, pois estamos invólucros sobre um dogma. O homem quando se insere neste campus começa a se desgostar, por que todo o seu conhecimento é forçado a mudar, todas as suas vontades são transfiguradas no querer de uma instituição que determina o seu modo de agir de agora por diante. Através desta analise podemos inferir que o homem é encaixado em um âmbito de puro desgosto, no tocante a posterior normatividade do Estado. A consciência surgirá desta relação, o que eu penso, e o que querem que eu pense. A instituição do Estado estruturado logicamente e conseguintemente a ditadura que este impõe é que capacita esta relação.
Todas as regras são cunhadas de proposições, que expressam o consenso de determinados grupos. A linguagem é que possibilita o discurso e este traz consigo as algemas que direcionarão como deve ser o caminho à frente. A má consciência é causada por este processo lingüístico. A política é senão a pior das fatalidades criadas pelo homem, o próprio homem criou uma maneira de se aprisionar, de não ser o que nasceu para ser.
Nietzsche ao afirmar que o homem em sua natureza primeira é egoísta, nos ratifica com a preparação de todo este discurso, porém Nietzsche não converge ao mesmo pensamento, ele não defende a criação de nada, pelo contrário.
Depois de toda criação de um meio agrupador, o homem cria um conceito que define como ética, para ser ainda mais a causadora de outras más consciências. O homem a cria com o intuito de confrontar com este discurso político normativo, a ética vem para controlar o primeiro meio de