resenha critica
A gigantesca obra do Canal do Sertão iniciada em 30/12/2010 com previsão de término para 30/10/2014, está na data de hoje 18/08/2014 com apenas 65km devidamente inaugurado. Além dos grandes impactos ambientais causados por essa obra e dos altos indícios de superfaturamento já constatados, vem surgindo agora as margens do canal um novo problema.
Algo muito parecido com o que está ocorrendo na Faixa de Gaza, onde Israel com ajuda de países Imperialistas como EUA e outros, vem massacrando e expulsando, literalmente, o povo palestino de suas terras, para poder se apossar do petróleo existente por lá. A dura realidade que estamos vivenciando aqui no sertão alagoano, ganha características semelhantes ao o que ocorre em Gaza.
Pelo fato de GRANDES LATIFUNDIÁRIOS preocupados em expandir suas áreas de produção e utilizar a água trazida pelo canal para a instalação de grandes perímetros irrigados estão se apropriando das terras de PEQUENOS AGRICULTORES, que vivem já há muitos anos nas proximidades do canal, famílias essas que tem como única fonte de renda a agricultura familiar e que viviam o sonho de serem os principais beneficiários da obra (colher um depoimento e colocar aqui).
No sertão alagoano a ação do capitalismo está sendo silenciosa, diferente dos barulhentos bombardeio promovidos por Israel na Palestina. Só mesmo um olhar Socialista pode enxergar tais situações e relatar a verdadeira realidade para a sociedade.
Nos últimos anos os canteiros de obras de ganhado um ritmo mais acelerado, mas infelizmente tais avanços não visam atingir o objetivo social da obra, que é exatamente minimizar os efeitos da seca no sertão, pelo contrário a meta é construir e levar água o mais rápido possível no trecho que vai de Olho D’Agua das Flores até Arapiraca, com o objetivo de favorecer à instalação da mineradora Vale Verde no município de Igaci.
Diante desta realidade, a verdadeira massa trabalhadora