Etica
Introdução
Nos dias atuais as grandes empresas são vistas como responsáveis por boa parte dos problemas sociais, ambientais ou econômicos. Com base nisso, elas buscam maneiras de compensar esses atos com práticas sociais, ações ambientais, entre outros. Porém essas ações muitas vezes não alteram o fato de as empresas continuarem a causar esses problemas.
Partindo deste pressuposto, melhor do que realizar estas ações, tentando cumprir uma responsabilidade social, seria as empresas investir em valor compartilhado com a comunidade que ela integra, mantendo sempre a ética empresarial como base para suas ações.
Desenvolvimento
A base para a realização do valor compartilhado entre as empresas e a comunidade é, sem dúvidas, a ética empresarial, definida por Ferrel (202, p. 7) como:
“A ética empresarial compreende os princípios e padrões que orientam o comportamento do mundo dos negócios. O comportamento ético da organização é a base da responsabilidade social, expressa nos princípios e valores adotados pelas empresas.”
Já a criação de valor compartilhado fundamenta-se na premissa de que, para o sucesso dos negócios à longo prazo, tão importante como gerar valor para a empresa e seus acionistas, é imprescindível gerar valor para a sociedade em que está inserida.
Ao ler-se a definição dos dois conceitos já se percebe a relação entre eles: valor compartilhado deve ser criado com base na ética empresarial, que deve reger todas as decisões empresariais.
Porém como criar esse valor compartilhado? Primeiro deve-se escolher uma forma de se gerar esse valor compartilhado com base em três escolhas: a reconcepção de produtos, a redefinição da produtividade na cadeia de valor e na criação de clusters setoriais. Mas como realizar cada uma dessas formas de geração de valor compartilhado?
A reconcepção de produtos, como o próprio nome já diz, busca a geração de valor compartilhado mudando o modo como são concebidos os produtos da empresa para um