Conforme a compreensão do texto “Formas de Alienação Moral”, relacionando a Lei moral com a questão da repressão, conclui se que: A Lei Moral é uma lei que manda agir de acordo com o que a vontade quer que se torne uma lei válida para todos. Vários princípios morais como ser honesto, ou de não matar, por exemplo, funcionam como normas universais ao longo da historia. Porem segundo o autor, esta vinculada contraditoriamente ao desenvolvimento humano genérico e a sua alienação, pois as formas de reprodução dos valores éticos morais são orientadas por valores e princípios sociais e humano genérico, isto é, universalmente legitimados, mas que podem não ter condições de se universalizar em determinadas condições sociais, como por exemplo, a liberdade e igualdade, que com a entrada da classe burguesa, passa a se configurar como autonomia. Torna-se evidente que as estruturas sociais fundadas na divisão social do trabalho e na propriedade privada dos meios de produção acabam por limitar a universalização desses valores, e para que os princípios no âmbito cotidiano se tornem concretos, os indivíduos precisam acreditar que os valores são realizáveis para todos e que sua pratica é correta, explicitando a função ideológica da moral, ao reproduzir através de inúmero mecanismo sociocultural a ideia de que todos podem ascender socialmente, de que a posse de bens leva a felicidade e a liberdade. A alienação moral se expressa também através do moralismo, por ser movido por preconceitos e intolerância. Contudo, podemos ainda assim afirmar que as normas podem ser aceitas interiormente, defendidas socialmente sem que, no entanto, podemos afirmar que essa aceitação tenha ocorrido livremente, porque a escolha livre pressupõe, a existência de alternativas e seu conhecimento critico. Sendo assim corremos o risco de deixar que os outros assumam escolhas por nós, pois pensamos em legitimar algumas normas e valores sem que tenha ocorrido uma reflexão