Etica
A CRISE E A ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I
Além das conseqüências da guerra, outros fatores contribuíram para desestabilizar o governo de d. Pedro I. Com o aumento da vinda de produtos importados para o território brasileiro, principalmente os de origem inglesa, atestava o crescimento das importações brasileiras em detrimento das exportações junto ao mercado internacional. Com isso o estado foi obrigado a pedir empréstimos externos, agravando a crise econômica do período. A agricultura Brasileira nesse período passou por uma situação crítica devido a crise internacional e a questões internas. As camadas populares foram as mais diretamente afetadas pela crise econômica e pelo aumento dos preços de produtos de consumo básico. d. Pedro I foi perdendo a popularidade conforme a crise econômica aumentava, a situação piorou quando o imperador foi recebido com hostilidade em uma visita a Minas Gerais, por ocasião do assassinato do jornalista Líbero Badaró, fundador do Observador Constitucional, jornal que fazia oposição a d. Pedro I. Em 7 de Abril de 1831 d. Pedro I abdicou a favor de seu filho que tinha 6 anos incompletos, esse ato significou como uma vitória para os setores agrários e outros grupos sociais que se proclamavam adeptos do “liberalismo”.
TENDÊNCIAS E DEBATES POLÍTICOS
A abdicação de d. Pedro I significou a consolidação do processo de independência política brasileira. Os portugueses que ocupavam cargos públicos foram afastados e no lugar deles foram colocados cidadãos brasileiros. Os “Chimangos” (liberais moderados) constituíam uma espécie de direita liberal e representavam parcelas de aristocracia agrária do centro-sul do país. Eles eram monarquistas, porque viam no imperador a proteção de seus privilégios, porem defendiam o aumento das atribuições e do poder legislativo. Os liberais exaltados (antes daquele período)