Etica
Um negócio visa obter lucros, mas só o faz fornecendo bens e serviços de qualidade, criando empregos e "inserindo-se" na comunidade. Selecionar os lucros em detrimento da produtividade ou do serviço público como o objetivo central da atividade empresarial é simplesmente provocatório Os lucros não são, em si, o fim ou o objetivo da atividade empresarial: os lucros são distribuídos e reinvestidos. Os lucros são um meio para montar o negócio e recompensar os empregados, os executivos e os investidores. A concorrência é essencial para o capitalismo, mas confundir isto com concorrência "desenfreada" é minar a ética e também não compreender a natureza da concorrência.
Os argumentos favoráveis à continuidade do Roberto neste processo de seleção é que o presidente (e proprietário) da empresa tem a preocupação de ser justo não apenas para com os seus investidores ou a ele mesmo, mas também para com aqueles que trabalham na sua empresa demonstrando sensibilidade social e responsabilidade.
Os argumentos contrários à continuidade do Roberto neste processo de seleção é que os valores empresariais apresentados a ele podem estar em conflito com os seus valores pessoais. Ao longo do tempo ele pode se sentir incapaz de tolerar a violação da moral ou da confiança pública e sentir se na obrigação de fazer alguma coisa para denunciar essa situação.
Minha opinião acerca dos argumentos apresentados pelo empresário é que apesar de reconhecer que o comércio atualmente é demasiadamente competitivo, não podemos aceitar o uso de meios ilícitos/antiéticos para garantir a sobrevivência da empresa.
Por mais competitiva que o mercado seja a exigência de fazer negócio a todo custo entra