etica
Por Sérgio Leme Beniamino
Presidente, The Geo Network
Recentemente, naquele intenso processo de “networking” que todos vivenciamos em nossos emails, recebi um artigo provocador, sobre Ética, que me foi remetido pelo Carlos Alberto Barbosa, um veterano líder na área de RH, atualmente coordenando o Grupo de Recursos Humanos no Rio de Janeiro (um dos, senão o principal, grupo informal de RH desse estado). Carlos Alberto, com seu ótimo senso de oportunidade, se refere ao artigo como atual e é polêmico. Sem dúvida. Mais que isso, é altamente sensitivo e inquietante. Inquietante, porque artigos dessa natureza, para serem lidos e analisados, exigem um préposicionamento, mesmo que pessoal e silencioso, que nos permita avaliar seu conteúdo, contrapondo argumentos, vantagens e desvantagens, ameaças e oportunidades, valores pessoais, valores empresariais e práticas reais de mercado.
O tema é oportuno. Sejam órgãos de governo, hospitais, empresas de consultoria e auditoria ou indústrias diversas, as organizações mais conscientes e maduras estão, sem dúvida, se preocupando mais com a questão da Ética. Mas de forma heterogênea. Alguns superficialmente, outros de forma séria. Com o presente texto, meu objetivo é “por lenha na fogueira”. Alimentar, com algumas percepções pessoais, um processo de reflexão importante. Principalmente porque acredito que a realidade empresarial nos mostra posturas e comportamentos diversos, resultantes dessa conscientização, que possibilitam, a título de provocação, uma classificação em grupos.
O problema, no entanto, a meu ver, é mais amplo. Após atuar quase três décadas com projetos de Change Management, Cultura Organizacional, Estratégia Empresarial e Gestão Comportamental, acredito sinceramente que a importância da ética no dia-a-dia da gestão empresarial é proporcional a sua importância pessoal na vida dos acionistas ou lideranças maiores.
Trabalhar a Ética na organização e propor padrões mais