Etica social
O primeiro capitulo do livro texto de Robert Henry Srour critica em geral a posição da sociedade perante os parâmetros éticos. Aspectos como “todo mundo tem um preço”, “nascer bom ou nascer mal” e “dna ético” são abordados de maneira bastante dinâmica, trazendo fatos do cotidiano atual em paralelo a exemplos da história antiga.
Particularmente, eu acredito que cada ser humano possua sim um preço. Por mais íntegra que a pessoa transpareça ser, e digo isso tendo exemplos de superação em minha própria família, existem situações em que no ápice do desespero ninguém é capaz de medir as consequências de seus atos. Penso também que tudo na vida depende do contexto em que se esta envolvido. Quem é capaz de julgar um trabalhador que assiste seu filho morrendo, pois o governo não disponibiliza tratamento gratuito para sua doença? Ou ainda, que faminto negaria carne humana se essa fosse sua única chance de sobrevivência? O ser humano é muito mais forte do que acredita e se levado ao extremo, é capaz de coisas que nem ele mesmo era capaz que podia.
Outro tema discutido no capítulo seria a origem do bem e do mal. Não sendo dona da verdade, não me sinto confortável o suficiente para julgar pessoas e dividi-las por rótulos. Defendo a teoria de que ninguém é 100% bom ou 100% ruim. Assim como ninguém nasce do bem ou do mal. A integridade do ser humano, a meu ver, se encontra na sua educação. É nas experiências de vivencia que o ser humano se faz, e nos espelhos que a vida lhe proporciona que ele se encontra. Não existe um DNA ético que lhe garanta que seu filho nascerá digno, esse é um trabalho de educação lento e continuo de responsabilidade principalmente dos pais.
A mente humana esta em constante mudança. O que pra muitos hoje é considerado ruim, amanhã será bom, e assim em diante. O que mais me fascina nessa maquina louca que é o ser humano por completo é a capacidade de estar sempre à procura. Existe muita coisa pra mudar nesse país ainda, mas o