Na vida de todos nós existem coisas que escolhemos aprender ou não, por exemplo eu que faço direito, escolhi aprender sobre lei, costumes rituais para se buscar a justiça. Por outro lado, possivelmente aprenderei pouco mais sobre física, biologia e outras ciências que não são relacionadas ao direito. Isso porque eu escolhi o direito e não outra ciência qualquer. No entanto, existem coisas que não escolhermos aprender. Coisas que todo ser humano, independente da sua “área de aprendizado” deve saber meramente para que possa sobreviver. Por exemplo, sei que se me deparar com um abismo, não devo simplesmente pular nele. Se pretender continuar vivo devo evita-lo. No entanto, nem todas as situações deixam claro o que é pular no abismo e o que é evita-lo. Em inúmeras vezes, o bom parece mau e o mau parece bom. Ainda que as vezes o bem e o mau seja confuso, nós, seres humanos, somos livre para decidir nossas atitudes. Somos livre para decidir como viver. Podemos escolher, em concordância com nossas vontades e inseguranças como viver. Esse saber viver é o que o autor chama de ética. Nossa rotina é cheia de ações programadas, que são sim, fruto de nossas vontades. Em algum momento fizemos as coisas que fazemos rotineiramente pela primeira vez. Nessa ocasião decidimos faze-lo de certa forma. Em outras palavras até nossos atos “involuntários” são decorrentes das nossas vontades e da nossa liberdade. Enquanto os costumes são ordens impostas pela sociedade, que nós escolhemos (ou não) obedecer, nossos caprichos são a mais pura expressão de nossas vontades, uma vez que decorem única e exclusivamente do nosso interior. Por exemplo escrever usando letra de forma ou então letra cursiva. Qualquer uma dessas formas é aceita pela sociedade, mas escolhemos uma ou outra ou ambas por puro capricho. Somos todos livres, podemos decidir o que melhor nos convém. No entanto não estamos usando nossa liberdade quando podemos dizer “não” ou “sim” mas não usamos da nossa vontade para