Etica na computação
Uma vez desejado abordar e atribuir-se de assuntos que envolvem diferentes perspectivas conceituais, é necessário um estudo muito abrangente, generalista e, ao mesmo tempo, que trate de algumas peculiaridades. Ao tratar de ética, por exemplo, devemos atentar ao fato de que existem diversas definições para o termo e inúmeras aplicações práticas de seu significado. Aliás, ponto este, que abre caminhos para diversas discussões, tais como: O que é ética e como ela vem sendo aplicada nos dias atuais? Qual seu real sentido quanto tratada num âmbito profissional? Como se encaixa o profissional da computação quanto ao assunto e qual sua importância para o mesmo? Esta é uma característica valorizada pelas empresas?
A ÉTICA TRATADA COMO UM ASSUNTO AMPLAMENTE SUBJETIVO Ética é definida, usualmente, como “um conjunto de normas de conduta e boas práticas que devem ser seguidas”. Mas ética é muito mais que isso! Muitos confundem ética com moral1, cujo significado desta última, diz-se melhor quando associado à princípios pessoais, grupais ou culturais. Mas vale ressaltar que ética também atribui-se de uma moral própria. Essa “abertura” de conceitos é o que faz disto um assunto tão polemizado e tão discutível em todos os tempos, dado que não existe um consenso sobre seu tratamento semântico aplicado. Segundo Peter Singer2 (Melbourne, 6 de julho de 1946), “a ética pode ser um conjunto de regras, princípios ou maneiras de pensar que guiam, ou chamam a si a autoridade de guiar, as ações de um grupo em particular (moralidade), ou é o estudo sistemático da argumentação sobre como nós devemos agir (filosofia moral).” (Ethics. Oxford: OUP, 1994). A ética depende, portanto, de um pensar pessoal, de um bom senso particular que guie e estabeleça um sentido para uma moral que se aplique (ou não) às necessidades de um grupo ou pessoa e que não agrida de alguma forma um indivíduo ou um grupo dos mesmos. Também se diz de regras pautadas e