Etica do advogado
Em que pese discutir e discorrer, mais propriamente sobre o tema ora apresentado, qual seja, da independência profissional na advocacia e a ética daquele profissional, apesar de ser um aparente desafio é, na realidade, o resultado concreto de uma pesquisa, e acima de tudo, da atuação e direta deste Causídico, nas instâncias iniciais, onde os embates não ficam exclusivamente na retórica jurídica ou nos discursos filosóficos, mas, principalmente, em um determinado plano onde os homens se observam, se falam e trocam experiências.
Nesse ínterim, o pleno exercício da advocacia é uma fonte inesgotável de desafios, de entendimentos e conhecimentos, e que, inexoravelmente, forçam a adoção de posicionamentos, bem como de convencimentos contrários àqueles que até então estavam postos ou aceitos como verdades consolidadas.
A compreensão do papel do advogado passa necessariamente, em razão dos desafios dos novos tempos sociais e profissionais, pelo conhecimento e compreensão dos fundamentos éticos.
A velocidade das informações no atual patamar de nossa sociedade, que cada vez mais rapidamente se integra, trás consigo, neste movimento global, certas incertezas, certas diversidades de convicções, porque não devaneios, e até interpretações equivocadas e confusas de conceitos e condutas.
A sociedade acadêmica, de forma geral, após os grandes escândalos nacionais e internacionais, ficou visível que a obsessão pela idéia do sucesso e ganhos pessoais, sufocou a consciência ética.
Apesar de persistir o entendimento de que ética não se ensina nas escolas, a preocupação com a formação ética e moral, principalmente a de ordem profissional, não pode e não deve ser negligenciada, mas sim, amplamente buscada no dia a dia.
Nesse diapasão, conceituarmos ética, iremos sobre maneira, chocarmos com idéias de muitos autores, passados pelos conceitos históricos até os mais recentes entendimentos.
Para nós, operadores do Direito, o que seria o tudo? Este pode ser lido como