etica da comunicação
1. Acerca do conceito de deontologia
A palavra foi criada por Jeremy Bentham, em 1816, no livro chrestomatia, quando a expositiva a usaou para distinguir dois ramos da ética: a ética exegética (esta relacionada com a formação de faculdades intelectuais) que é enunciativa e explicativa (que conduz, guia, expõe, revela o sentido de algo ligado ao mundo humano) e a outra mais sensorial que se refer ás ações da vontade , que podem ser objeto de aprovação ou reprovação. A esta última, Bentham chama-lhe “deontologia”, uma palavra mais apelativa do que “dicastic ethics” e que subdividida em Moral e Política. Num texto publicado postomamente, Bentham dizia que a palavra deriva de duas palavras gregas “ho deon” (o que é mais conveniente) e “logia” (conhecimento, ou seja, conhecimento do que é justo ou conveniente). A deontologia é aplicada à moral na medida em que é uma parte do domínio das açõees que nao caem sob o império da legislação pública (isto é, por exemplo, se um idoso cair na rua e decidirmos não ajudar, esta atitude nao é punida por lei. A ação torna-se estritamente moral). Como arte é fazer o que é conveniente, como ciência é conhecer o que convém fazer em cada situação.
Atualmente, o conceito de deontologia não tem o mesmo significado que tinha quando foi criada por Bentham. Hoje em dia, a palavra segue três trajetórias distintas. Primeiramente, as éticas deontológicas de hoje relacionam-se com ações obrigatórias, por dever ou respeito à lei, independentemente das consequências sobre a moral ou