Etapas da UEM
1979: Estabelecimento do Sistema Monetário Europeu (SME) para unir as moedas européias e prevenir grandes flutuações entre os respectivos valores, criando o Mecanismo de Juros de Câmbio (MTC), sob o qual os juros de câmbio da moeda de cada Estado Membro seriam restringidos a flutuações limitadas (+- 2.25%) em torno a um valor de referência. Este valor de referência estabelecia assim uma cesta agregada de todas as moedas participantes, chamada European Currency Unit (ecu), calculado segundo o tamanho das economias de cada país
Finais 1980: Os mercados dos Países Membros vão se aproximando, formando o que posteriormente seria conhecido como Mercado Único Europeu. O comércio internacional neste mercado único podia ser entorpecido pelo risco de câmbio e o aumento dos custos de transação que implica. A criação de uma moeda única para o mercado único parecia já uma solução lógica, e por tanto a idéia e retomada.
1986: Aprovada a Ata Única Européia pela Comissão Européia (CE).
• Meta: Eliminar as barreiras institucionais e econômicas entre os Países Membros da CE
• Objetivo: Estabelecer o Mercado Único Europeu e executar a moeda única.
1989: Foram estabelecidos os planos para realizar a UEM em três etapas.
1990: Início de forma oficial da primeira etapa. Abolição dos controles de juros de câmbio, liberando desta forma a movimentação de capital dentro da CEE. A cooperação entre os bancos centrais dos países é reforçada.
1992: O Tratado de Maastricht é assinado: São formalizadas as três etapas pelo Tratado de Maastricht. O Tratado previa a supressão das moedas nacionais para uma moeda comum e fixava uma seria de condições econômicas de convergência (=critérios de convergência), relativas à estabilidade de preços dentro de parâmetros marcados, déficit público, dívida pública e tipos de câmbio, sendo que tinham que ser cumpridos para poder integrar-se à UEM. (incluindo os critérios de convergência econômica para a adoção da moeda